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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA UMA CRIANÇA SOB O OLHAR DA TERAPIA OCUPACIONAL




O ser humano está em um processo contínuo de desenvolvimento. O nascer é a primeira conquista, e a partir dele começam as transformações, o autoconhecimento e a aprendizagem. Este desenvolvimento se dá por meio do brincar.

A palavra brincar, segundo o dicionário Aurélio, é a ação de se entreter com um objeto ou pessoa. O ato do brincar envolve trocas, permite que a criança conviva com as diferenças, evolua a imaginação, linguagem, atenção, memória, criatividade, compreensão e apropriação de conhecimento de si mesma e do que está à sua volta. (ANDRADE, 2000; BRUNELLO et al, 2013)

Neste entretenimento a criança adquire “habilidades sensórias, motoras, sociais e cognitivas” (BRUNELLO et al, 2013, pg. 100). Nas habilidades motoras, o ato de brincar, favorece o equilíbrio, permite uma percepção do esquema corporal, controle de posições, movimentos e coordenação motora.

O Sensório-perceptivo é a capacidade de reagir ao meio ambiente através dos estímulos sensoriais, e o cognitivo com a exploração e resolução de problemas simples, capacidade de articulações das silabas, palavras, organização de frases e a linguagem de forma compreensiva e expressiva. (ANDRADE, 2000)

O Brincar tem que ser a principal atividade de uma criança, e caso isso não ocorra, é necessário que se faça uma intervenção que proporcione o aprendizado de como exercer essa atividade, o interesse pelo brinquedo, exploração do corpo, do objeto e do meio.

Sendo assim, é de extrema importância que uma criança brinque. E é por este motivo que o terapeuta ocupacional observa e analisa este brincar e sua qualidade. O objetivo desta análise, é avaliar como, onde e em que aquela brincadeira irá proporcionar uma evolução e interação, e de qual forma é feita a manipulação com o brinquedo e com o meio. Se a criança gosta do objeto, do porquê gosta, e qual é a sua capacidade motora. O paciente tem assim, a oportunidade de ter experiências com o mundo exterior e a formar e construir seu mundo interno através dessas atividades.

BIBLIOGRAFIA


ANDRADE, Denise Lima. As atividades lúdicas em Terapia Ocupacional. Campo Grande, 2000. Monografia – UCDB.


BRUNELLO, Maria Inês Britto; MIETO, Fernanda Stella Risseto; SILV


A, Carolina Donato da. Procedimentos de avaliação da qualidade do brincar na prática da terapia ocupacional: um estudo exploratório. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, Brasil, v. 24, n. 2, p. 95-102, apr. 2014. ISSN 2238-6149. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rto/article/view/55597>. Acesso em: 17 may 2017.

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